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BBB12 vote: Jonas ou João Maurício?

Posted in TV with tags , , , on 13 fevereiro, 2012 by Zailda Coirano
Jonas e João Maurício

Jonas e João Maurício no paredão nesta terça.

Depois que Laisa indicou Jonas para o paredão, a jogada inteligente seria concentrar todos os votos da Praia em um dos jogadores da Selva, mas Kelly e Fabiana dão pra trás e o resultado aí está: na terça-feira um participante da Praia dará adeus ao Big Brother e também ao sonho de ganhar um milhão e meio de reais.

Os sites de pesquisa ainda dão “empate técnico”, de forma que só saberemos ao certo quem irá deixar a casa amanhã com o anúncio de Pedro Bial. Enquanto isso não custa sabermos a quantas anda o gosto dos espectadores / votantes. Vote e descubra também.

Estupro ainda é crime?

Posted in TV with tags , , , , on 17 janeiro, 2012 by Zailda Coirano

Não quero aqui julgar se houve ou não estupro no BBB, eu não vi o vídeo e tenho certeza que a polícia está mais preparada para lidar com o problema. O que me chateia é que mesmo dentre os que consideram o que ocorreu um estupro, ainda há os que alegam que “ela pediu” por isso.

A lei – basicamente falando – não inclui “a conduta da mulher” como atenuante num caso de estupro. Estuprar uma prostituta é tão grave quanto estuprar qualquer outra pessoa. Fazer sexo é bem diferente de ser estuprada, e os psicólogos são unânimes em afirmar que o estupro provoca traumas e problemas emocionais que ficam para o resto da vida. Quem é estuprado é profundamente prejudicado por seu estuprador, e sua vida emocional muda para sempre.

Quem tenta “medir” a culpa do estuprador usando como fita métrica a violência física empregada ou as circunstâncias em que ocorreu (incluindo aí o ambiente em que estavam, a conduta da mulher, etc.) parece não perceber que o ser humano não existe apenas em corpo, há também o lado espiritual e o emocional, que certamente ficam seriamente abalados e comprometidos após a submissão ao ato sexual não consensual.

Alguns comentários deploráveis de “a safada queria” me fazem pensar se seria essa a reação se a mulher fosse sua mãe ou sua irmã, ou mesmo sua filha. Se ela é safada é problema dela, se ela queria ou não, isso era ela quem tinha o direito de decidir e a ninguém mais cabe a decisão de dizer “sim” ou “não”. Esse “não” pode acontecer no primeiro contato, meia hora depois, após o primeiro beijo, ou até quando já estão pelados e prontos para consumar o ato, isso não importa: não continua sendo e significando “não”.

Também acho uma pobreza esse racismo ao contrário: se eu brigo com um branco que me deu uma fechada no trânsito estou no meu direito; se o cara é negro eu sou racista. Se eu reclamo com um hetero que passou na minha frente na fila do banco estou no meu direito; se o cara é homo eu sou preconceituosa.

Independente de quem está sendo julgado, se é branco, preto, homossexual, verde ou um ET; independente do fato de a moça estar bêbada, com muita ou pouca roupa, como ela dançava ou como se comportou. O que eu espero é que os fatos sejam apurados e se – à luz da lei brasileira – o que ocorreu for realmente um estupro, que a lei seja aplicada.

Zailda Coirano

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