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O Candiru – peixe vampiro da Amazônia

Posted in Brasil, Ciência, Curiosidades with tags , , , , , on 16 novembro, 2008 by Zailda Coirano

el-pez-vampiro
Segundo a Wikipedia:

O candiru (Vandellia cirrhosa), também chamado de canero ou peixe-vampiro, é um peixe de água doce que pertence ao grupo comumente chamado de peixe-gato. Ele é encontrado no Rio Amazonas e tem uma reputação entre os nativos de ser o peixe mais temido naquelas águas, até mais que a piranha. A espécie cresce em até seis polegadas e tem forma de enguia, tornando-o quase invisível na água. O candiru é um parasita. Ele nada até as cavidades das guelras dos peixes e se aloja lá, se alimentando de sangue nas guelras, recebendo assim o apelido de “peixe-vampiro”.

Ele é muito temido pelos nativos da região amazonica. O peixinho em formato de um guarda-chuvas ao ser atraído pelo fluxo da urina (no caso do banhista nu) nadar em sentido contrário e penetrar no ânus, na vagina ou na uretra ele então se instala e não tem como voltar da mesma maneira que entrou. Segundo alguns estudiosos, ele se alimenta do sangue e tecido do agente hospedeiro e só pode ser retirado por meio de cirurgia.

Ai que medo, ainda bem que eu não tenho o hábito de nadar em rio e muito menos de fazer as necessidades enquanto estou nadando. O peixe é carnívoro e depois que entra não consegue voltar por onde entrou. Vai então comendo por dentro, devorando tudo. Além disso tem espinhos, em forma de guarda-chuva. É mais ou menos como se você introduzisse um guarda-chuvas no ânus e depois o abrisse enquanto estivesse lá dentro. Ah, e o guarda-chuva ainda pra piorar mais ficaria comendo você por dentro.

Agora imagine esse animal lá dentro do bilau, cheio de espinhos e devorando tudo o que tem pela frente. Deve doer como o inferno, e ainda por cima tem que fazer uma cirurgia para arrancar o bicho! Só não sei se a cirurgia inclui a amputação do membro…

Se antes o Candiru era visto como folclore, assim como o boto cor-de-rosa que leva a culpa quando uma mulher engravida e não quer dizer quem foi o colaborador, mas agora já se sabe que as histórias sobre ele são verdadeiras. Portanto se você estava aí rindo e achando que tudo não passava de fantasia, pode ir botando as barbas de molho. Xi, melhor não botar nada de molho – pelo menos não nos rios amazônicos…

Lindo, não? E depois ainda tem gente que quer proteger os animais. Esse aí podia estar em extinção que eu não ia mover um dedo sequer para salvar, por mim morriam todos os comedores de bilau. Onde já se viu?

(Zailda Coirano)